A comunidade de Iomerê, no inicio de sua colonização, efetivada basicamente por Imigrantes de origem italiana, provenientes das colônias do Rio Grande do Sul, era marcada pela fé e religiosidade.

Uma das muitas manifestações dessa religiosidade foi a construção de um monumento em homenagem a São Cristóvão.

A construção do monumento de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, foi liderada pelos construtores José Alberto Fappi (Juca Fappi) e Jaime Perguer, com o incentivo do padre Jarcy Antônio Demartini e da comunidade local, demorando aproximadamente sessenta dias para ser concluído.

Conforme depoimentos e fotografias da época da construção do monumento, ele possuía um chafariz no centro. A água que nele jorrava era cedida por Adão Baptista Breda de sua propriedade. Com o passar dos anos o chafariz deixou de funcionar, devido a negligências em sua manutenção e hoje se encontra no local do chafariz um canteiro de flores.

A imagem do santo em gesso, que ficava ao lado do pilar era seguidamente depredada, sendo por isso retirada e substituída por uma de madeira. A imagem em gesso ficou sob os cuidados da família Fappi, que o cede sempre que necessário.

O pneu, simbolizando os motoristas, foi aproveitado de uma máquina que estava reparando a estrada Iomerê a Bom Sucesso.

Por ocasião de sua inauguração em 25 de julho de 1968, segundo depoimento de Juca Fappi, houve uma festa com a presença de Banda Santa Cecília e com procissão pelas ruas de Iomerê, e todo ano, no dia dos motoristas, era dada a benção aos veículos e aos seus condutores junto ao monumento de São Cristóvão, hábito não mais seguido nos dias atuais, mesmo com a existência do monumento.

Sua construção se deu em 1968, na rua hoje Antônio Breda, esquina com a Avenida Pedro Penso, quadra nº 09, em terras doadas pelo Seminário São Camilo.